Há coisas que praticamos, das quais nos
arrependemos, que não podem ser refeitas. Todos estamos sujeitos a elas.
Pedro e Judas Iscariotes, dois
discípulos de Cristo mencionados nos evangelhos, traíram seu Mestre e tiveram
reações diferentes diante das consequências do que fizeram.
Depois de trair a Cristo,
Judas enforcou-se (Mateus 27:5). Em contraste, depois de negar a
Cristo, Pedro se tornou um apóstolo de confiança (1 Pedro 1:1), um forte líder da primeira igreja
cristã, e escritor que deixou um belo e abençoado testemunho que ecoa pelos séculos desde aquele
tempo.
Diante da condenação de Jesus, Judas reconheceu que traiu um inocente. Ele resolve devolver às autoridades o dinheiro recebido como pagamento por ter levado os guardas até Cristo. Contudo, as trinta moedas de prata, consideradas preço de sangue, não foram aceitas de volta. Então, o traidor atira o dinheiro contra os pagantes e coloca fim à sua angústia de viver tirando a própria vida. Ele quis reparar seu erro sofrendo, mas não conseguiu porque não havia como pagar pelo dano que causara.
Diante da condenação de Jesus, Judas reconheceu que traiu um inocente. Ele resolve devolver às autoridades o dinheiro recebido como pagamento por ter levado os guardas até Cristo. Contudo, as trinta moedas de prata, consideradas preço de sangue, não foram aceitas de volta. Então, o traidor atira o dinheiro contra os pagantes e coloca fim à sua angústia de viver tirando a própria vida. Ele quis reparar seu erro sofrendo, mas não conseguiu porque não havia como pagar pelo dano que causara.
Judas
claramente tinha livre-arbítrio. A Bíblia ensina que Deus deseja que todos
aceitem a Sua salvação (2 Pedro 3:9).
Judas também teve uma oportunidade para ser salvo. Jesus não conservou Judas por perto para lhe dar uma oportunidade de traí-Lo. Ao contrário, Jesus tentou dar a Judas uma oportunidade de ser salvo.
Judas também teve uma oportunidade para ser salvo. Jesus não conservou Judas por perto para lhe dar uma oportunidade de traí-Lo. Ao contrário, Jesus tentou dar a Judas uma oportunidade de ser salvo.
Pedro também sofreu pelo que fez, mas o discípulo faltoso sabia que nada neste mundo poderia apagar as consequências de sua ofensa.
Pedro não dá cabo da própria
vida e resolve voltar às redes de pesca, sem saber que logo haveria um novo
encontro com Jesus. Ali, na praia, Pedro reconhece que Cristo é o Todo-poderoso
que sabe todas as coisas e que ele, o discípulo regenerado, pouco tem a
oferecer. Nestas condições, o Filho de Deus o aceita e delega a ele a missão
mais importante na história do cristianismo: a continuidade da fé cristã e o
cuidado para com os fiéis.
Arrependimento e remorso são marcados pelo sofrimento intenso. Nas duas situações, há o lamento e o reconhecimento de que o ato praticado não deveria ter acontecido.
Remorso é a condenação de ficar
remoendo o preço impossível de pagar. Ninguém suporta viver assim sem causar
danos para si mesmo.
Arrependimento é o lamento
mental, físico e emocional de que tal ato não deveria ter sido praticado; é o
sofrimento de todo o ser, de tal forma que não há mais o desejo de que tal
comportamento volte a acontecer. E o reconhecimento de que, no sacrifício substituto
de Cristo na cruz, o preço foi pago e o saldo da dívida não mais existe.
Pedro negou seu Senhor no momento de maior necessidade e humilhação de Cristo. Mas, posteriormente, ele se arrependeu. Ele se entristeceu pelo ato em si, e não apenas pelas conseqüências. Seu arrependimento mostrou que o Espírito Santo podia trabalhar em seu coração e mudá-lo. Ele foi quebrantado por seu pecado e, a partir daquela contrição, o Senhor poderia trazer Pedro ao arrependimento e a uma conversão verdadeira.
"Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus" (Salmos 51.17).
Jesus
deu aos dois discípulos a oportunidade de aceitarem a salvação. O que aconteceu mostra as
escolhas que eles fizeram.
Nós estamos na mesma situação de Pedro e de Judas. Recebemos oportunidades para fazer a escolha de aceitar a salvação que Jesus oferece. Precisamos nos perguntar o que estamos fazendo com essas oportunidades. No fim das contas, só um entre dois futuros eternos nos espera: um futuro como o de Pedro ou um futuro como o de Judas.
A fé cristã é a possibilidade de jogar sobre a cruz erguida no Calvário todo e qualquer peso dos erros irreparáveis. Graças a Deus!
Nenhum comentário:
Postar um comentário