Sexta-Feira da Paixão
"Salve-se!" Foi o sorriso de desdém tanto dos judeus, como dos
gentios na cena da cruz. Os líderes judeus diziam que um homem capaz de salvar
os outros seria capaz de salvar a si mesmo. Os soldados romanos diziam que um
homem que dizia ser rei deveria ser capaz de impedir sua própria execução. A
principal pergunta era: Quem Jesus salvaria? Jesus já havia lutado com essa
pergunta no Jardim das Oliveiras, onde derramou seu coração ao Pai e pediu que
Ele o salvasse daquela hora. Mas, naquela mesma noite, o Pai assegurou a seu
Filho de que não havia outra maneira; Jesus não podia salvar a si mesmo se
quisesse salvar seu povo. No jardim, Jesus não poderia se salvar da traição e
da prisão. No corredor de Pilatos, Jesus não poderia se salvar da terrível
sentença de morte.
Na cruz, ele não poderia se salvar do horror da crucificação. Nem poderia ele se salvar do inferno do abandono de Deus que pairou sobre Ele como uma terrível nuvem. Jesus não poderia se salvar, se quisesse salvar os outros do pecado. As palavras são verdadeiras: "Ele salvou os outros". Ele salvou os outros por que se recusou a se salvar. Ele nos salvou!
Isso me faz declarar:
"Jesus olho para o carvalho
e contemplo-Te na cruz sangrando, vertendo sangue inocente por causa dos meus
pecados. A coroa de espinhos ferindo Tua fronte bendita; Tuas costas
dilaceradas pelos açoites algozes; Teus pés e mãos varados pelos pregos; toda
dor, zombaria, escárnio, vergonha e horror da cruz. Vejo as trevas que
envolveram a terra toda e a ausência do Pai que Te causou tanta agonia! Tudo
por mim!
Que tremendo o preço da minha redenção! Que amor indizível! Que graça
sem medida! Que misericórdia inaudita! Jesus, eu me rendo aos Teus pés, tudo
quanto tenho e sou provém de Ti e a Ti o devolvo com uma gratidão maior que as
palavras e um amor profundo que, mesmo imperfeito, é Teu.
Senhor Jesus, vejo
sobre Ti, naquela cruz, todos os meus pecados, minhas quedas, fracassos e
derrotas; vejo ali minha maldição, condenação e morte; vejo sobre Teu corpo
sangrento minhas mágoas, amarguras, ressentimentos, ódios e rejeições; todas as
minhas dores e misérias espirituais emocionais e físicas, vejo-as na cruz.
Meu
coração quebrantado diante de Ti não vê mais sentido de eu carregar toda essa
infâmia maldita sobre minha vida. Humildemente aceito a Tua oferta de amor e
deixo aos Teus pés todas as conseqüências do pecado que marcaram a minha vida.
Em troca de todo o mal, recebo Tua própria vida e Te confesso como meu único
Senhor e Deus."
http://www.lagoinha.com/ibl-vida-crista/sexta-feira-da-paixao/
Orando a Palavra - Valnice Milhomens
https://pt.slideshare.net/robertabz/130529729-orandoapalavra
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