sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Falta Alguém


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Há menos de um mês ele partiu. Esse ano meu pai não participou da ceia de Natal conosco. Lembranças tão recentes. Um homem que se alegrava com coisas tão simples e nos ensinou tanto com sua vida. Como definir essa dor, esse sentimento de ausência??


Falta Alguém 
Charles Porshe

O natal no mundo cristão é uma grande celebração da vida, do nascimento e do renascimento. Nesta época, reforçam-se os desejos de perdoar e ser perdoado, amar e ser amado, renova-se a fé e a esperança na humanidade e num mundo melhor. Na noite de Natal, a família se reúne para uma ceia especial. Abraços, troca de presentes, alegria... ops. Para muitas pessoas, o Natal é uma data triste. Falta alguém.

Geralmente na ceia de Natal a mesa precisa de mais lugares, ou as pessoas se apertam, ou são colocadas duas mesas para acomodar toda a família. Nas minhas lembranças, a última pessoa a se sentar à mesa (quando sentava) era a mãe. A mãe é aquela pessoa que deixa tudo arrumado, termina as saladas, traz as comidas, pergunta se falta algo. Óbvio que todos querem ou devem ajudar (não se trata aqui absolutamente de defender que só a mulher deve preparar as coisas da ceia), mas a mãe, em sua infinita bondade, tem sua essência a natureza de se doar, de abrir a mão de sua comida, de dar a sua vida em favor de seus filhos e de sua família. Assim como para muitos, a minha mãe falta novamente neste Natal e vai faltar nos próximos.

Há pessoas que perderam alguém muito amado já há mais tempo. Uma pessoa querida pode ter partido há dias, meses ou anos. Não importa. Nós nos lembraremos delas em várias ocasiões, mas parece que no Natal, o sentimento é mais forte. Acima escrevi sobre a falta da mãe, mas a sensação de vazio, impressão que arrancaram um pedaço de ti, a angústia de não poder mais abraçar, a dor da ausência se repete ou é até mais intensa quando pensamos na falta de um pai, dos avós, amigos ou algo que imagino supera todas as dores que seria a falta de um filho ou filha. Seria este o vazio do tamanho de Deus que Dostoveski fala?

O Natal perdeu o seu encanto quando começaram a faltar pessoas na mesa? Não. As pessoas que convivem conosco precisam e merecem viver a alegria do Natal. E nós também merecemos. Aqueles que partiram nunca desejariam que a sua ausência provocasse nossa infelicidade em qualquer ocasião que fosse, sejam aniversários, formaturas, casamentos ou Natal.

As pessoas que nos fazem falta, ou cadeiras vazias na ceia do Natal serão constantes em nossa vida que precisa seguir o seu curso. Celebrar o Natal com alegria não quer dizer que esquecemos aqueles que se foram antes de nós, e, pelo contrário, deve nos lembrar do quanto temos que ser gratos por termos tido a oportunidade de conviver e vivenciar esses momentos com eles. Sentimos e sentiremos saudades sim. Aliás, como definir saudade? Bilac se aproximou de uma boa definição: “Saudade: presença dos ausentes”.

Os ausentes queridos estão sempre presentes em nossas almas e nossos corações e acredite: estarão melhores se nós estivermos bem! Um bom Natal a todos!

domingo, 15 de dezembro de 2019

Celebrando o Natal







Celebrando o Natal


Estamos na época do Natal. A história da redenção que começa em Gênesis nos leva aos pés de Jesus, o Deus único enviado ao mundo para reverter os efeitos da queda do homem por causa do pecado.

A Bíblia inteira, do começo ao fim, aponta para o nosso Salvador! E o mesmo acontece com o relato incrível do naufrágio de Paulo, encontrado nos capítulos 27 e 28 do livro de Atos dos Apóstolos.

O apóstolo idoso e experiente está sendo enviado a Roma para ser julgado diante de César. Em sua soberania Deus usa uma série de eventos ímpares para garantir que Seus homens fossem ao centro do império romano para anunciar o evangelho.

Ao longo do caminho, lemos sobre um terrível naufrágio que desembarcou Paulo e 276 homens assustados e trêmulos na praia de Malta. Era um dia chuvoso e frio e os homens estavam machucados e maltratados, pois haviam sobrevivido ao oceano tempestuoso. 

Os habitantes da ilha rapidamente ascenderam uma grande fogueira para os sobreviventes. Mas um dos sobreviventes deixou silenciosamente o calor do círculo. O versículo 3 do capítulo 28 declara: “Paulo ajuntou um feixe de gravetos”. Agora pense sobre isso. Havia homens mais jovens e mais fortes nos marinheiros do grupo. Mas Paulo, um missionário idoso, levanta-se e começa a servir os outros coletando lenha.

O que motivaria um velho a fazer uma coisa dessas? Qual é o segredo desse serviço extraordinário? Bem, por um lado, não valorizar ideias aumentadas de sua própria importância. Mas a verdadeira razão tem a ver com foco. Mais tarde, Paulo escreveu aos Colossenses 3.23: 

“Faça o que fizer com todo o seu coração, trabalhando para o Senhor, e não para os homens.” 

Para Paulo, é tudo sobre Jesus Cristo. Toda a sua vida cristã, do começo ao fim, aponta para o seu maravilhoso Salvador. Como resultado, Deus compensa esse momento ao redor do fogo e, através de outro evento estranho envolvendo uma víbora, Paulo recebe uma oportunidade extraordinária de mostrar o poder do Evangelho ... o poder de Jesus.

Vamos celebrar o poder, a bondade e a graça de Deus em nos dar Jesus. Que este Natal seja repleto de Sua paz e alegria, ao refletir sobre o foco de sua própria vida ... o Filho de Deus veio para salvar pecadores como nós. 

Eu quero incentivar você em 2020 a ler a Bíblia. A cada ano que lemos, penetra mais profundamente em nossos corações a incrível e maravilhosa história de redenção por meio de Cristo, nosso Senhor!


LEIA A BÍBLIA





Through the Bible - Joni Eareckson