domingo, 22 de setembro de 2013

Primavera Espiritual





Primavera Espiritual

Na gênesis do mundo lemos que as estações sempre existirão:

“Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite, não cessarão”. (Gênesis 8.22).

No mundo físico passamos por estações no decorrer do ano. A primavera é a estação das flores e sempre sucede ao inverno.

Na gênesis da igreja, encontramos:

E contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações”. (Atos 14.17).

No mundo espiritual figuradamente passamos por estações também. Devemos sempre esperar uma primavera espiritual logo depois de um difícil inverno onde podemos ver as promessas de Deus florescendo em nossas vidas.  
“Porque eis que passou o inverno, cessou a chuva e se foi; aparecem as flores na terra, chegou o tempo de cantarem as aves, e a voz da rola ouve-se em nossa terra. A figueira começou a dar seus figos, e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem.” (Cantares 2.11)
A primavera é a estação onde experimentamos prosperidade.
“Dias virão em que Jacó lançará raízes, florescerá e brotará Israel, e encherão de fruto o mundo.”  (Isaías 27.6) 
Na sagrada escritura nos é relatada a experiência de Israel no cativeiro babilônico e o seu regresso a Sião. Depois de mui to sofrimento encontramos no capítulo 35 do livro de Isaías uma resposta de conforto para os servos de Deus. O profeta declara que o período de escuridão e tristeza já passou. Ele vê o deserto e a estepe se revestindo de beleza. O deserto vira jardim. Além dos benefícios naturais na terra, há benção espiritual para ser desfrutada pelo povo.

‘’... E os resgatados do Senhor voltarão; e virão a Sião com júbilo, e alegria eterna haverá sobre as suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido.” (Isaías 35.1-10)

A promessa de benção espiritual ao povo pode ser comparada com a primavera. Quando cultivamos a presença de Deus obtemos uma esperança sem limites, sentimos em nós a primavera e o superabundante amor de Deus nos faz manifestar o nosso contentamento. A terra deserta torna-se manancial de águas vivas.

"Se alguém tem sede, venha a mim e beba.” (João 7.37)

O povo desanimado deve acordar e despertar o seu espírito para receber a experiência da presença e do poder de Deus e será renovado na sua coragem e no seu vigor. Deus trará a justiça sobre os seus opressores e também um grande livramento. Ele julgará toda injustiça feita ao seu povo e eles verão a glória do Senhor e Seu esplendor.

“Porque com alegria saireis, e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cântico diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas.
Em lugar do espinheiro crescerá a faia, e em lugar da sarça crescerá a murta; o que será para o Senhor por nome, e por sinal eterno, que nunca se apagará.”
(Isaías 55.12-13)

Na presença de Deus recebemos ânimo e energia para vencer qualquer crise. A expressão do amor de Deus, que flui através de nós para os outros, nos possibilita viver em paz.

Ainda que a nossa vida tenha sido um deserto, ela será transformada em jardim regado. A terra deserta torna-se manancial de águas vivas permitindo que sejamos aptos para produzir fruto abundante que se transforme na glória de Deus.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Consciência Política





Consciência Política




“Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei, como soberano, quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores como para louvor dos que praticam o bem.” (I Pedro 2.13,14).


É importante observarmos esse ensinamento bíblico, porque percebemos que a Bíblia também fala sobre a política; ela não a coloca como algo demoníaco ou com o que não devemos nos envolver.

Muitos imaginam que não podem e nem devem buscar uma consciência política. Mas devemos refletir sobre a nossa posição aqui na terra e precisamos ter a consciência das coisas que acontecem aqui. 

Nosso posicionamento diante da política não deve ser desinteressado ou displicente. Precisamos estar atentos a todas as questões políticas do nosso país.

A ordem de Pedro para os cristãos é: “Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor”. Pedro não está dizendo que os cristãos devem se colocar acima delas como se fossem melhores ou como se soubessem mais do que elas, nem se rebelar contra as autoridades quando sentirem que elas estão tomando atitudes erradas ou difamar e criticar as instituições humanas por causa dos seus erros. 

Apesar de serem notórios entre os cidadãos do Império os excessos, as festas, as orgias e os absurdos praticados pelos imperadores de Roma, Pedro não conclamou os cristãos a se rebelar contra as instituições ou se colocar acima das mesmas para promoverem o julgamento. No entanto, ele também não disse que os cristãos devem se colocar passivamente debaixo das instituições humanas, com uma posição de ignorância. 

A Bíblia não admite uma postura de submissão sem reflexão. Há muitas pessoas que se sujeitam a alguma instituição porque lhes é mais cômodo. Eles não querem pesquisar e nem estudar os princípios que regem aquela instituição, e tendem a confundir passividade com submissão. Paulo não agia assim; ele era submisso às autoridades, mas não era passivo. 

Quando lemos acerca da sua prisão em Jerusalém, registrada em Atos 22, vemos que Paulo não era ignorante quanto às instituições humanas – ele conhecia as leis do Império em que ele vivia. Por isso, quando estava sendo amarrado para ser açoitado, Paulo disse:

"Ser-vos-á, porventura, lícito açoitar um cidadão romano, sem estar condenado?" (Atos 22.25).

Paulo fez lembrar aos seus exatores a lei que proibia que um cidadão romano fosse tratado com violência.     

Pedro chama os cristãos para se colocarem abaixo das autoridades humanas. Com toda humildade, os cristãos devem reconhecer sua posição de autoridade e ser submissos a elas. Eles não devem tê-las como inimigos; antes, devem reconhecê-las como instrumentos de Deus. Ao afirmar isso, Pedro não está dizendo que os cristãos só devem se submeter às instituições que são justas aos seus olhos; pelo contrário, também àquelas autoridades civis que são injustas, arbitrárias e até mesmo não cristãs. O próprio Pedro estava vivendo debaixo do governo do imperador Nero, um homem pagão e insano. Apesar disso, Pedro se submete a ele e conclama as pessoas a fazerem o mesmo até as últimas conseqüências, que no caso de Pedro foi a morte por crucificação depois de ter-se negado a oferecer sacrifícios a outros deuses. 

Essa sujeição deve ser total enquanto as autoridades não exijam que a pessoa cometa pecados contra Deus. Em Atos 5, por exemplo, vemos que os apóstolos se sujeitaram ao Sinédrio e por isso não se rebelaram quando foram açoitados, mas não se submeteram à ordem de não pregar o nome de Cristo. Eles reconheceram que precisavam obedecer às autoridades, mas também que a obediência a Deus é sempre prioritária.

"Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens." (Atos 5.29). 

Portanto, não importa quem é a autoridade civil sobre um determinado país; o que importa é que os cristãos devem estar em submissão a essa autoridade, dentro do limite da obediência a Deus.

Pedro também orienta os cristãos a não serem meros observadores dos acontecimentos políticos. Eles devem, sim, se submeter às instituições humanas, mas, consciente, ativa e voluntariamente. Nas eleições no Brasil, por exemplo, o voto é obrigatório para todos os brasileiros que têm mais de 18 anos e menos de 70 anos. A obrigatoriedade do voto é uma instituição humana, estabelecida para garantir a todas as pessoas o exercício dos direitos políticos. 

Mas essa mesma lei também estabelece que o voto é livre, direto e secreto – ou seja, cada cidadão tem o direito de, por si mesmo, votar consciente e voluntariamente no candidato que desejar.

É importante entendermos o significado de “instituição humana”. Esse termo não se refere apenas à figura de autoridade humana, como um juiz ou governador, mas a tudo aquilo que o homem cria com o objetivo de estabelecer a ordem dentro da sociedade. Aqui se incluem as leis, que são na verdade a autoridade natural mais elevada dentro de um estado democrático – no Brasil, a Constituição da República. São as leis que conferem autoridade aos cargos públicos; por isso, devemos entender que Deus nos chama para nos submetermos às leis brasileiras.

O cristão deve entender que a sua obediência às instituições humanas deve ser conseqüência do seu conhecimento do Senhor. O cristão que conhece o Senhor sabe que Deus é quem dirige toda a história; o mundo dos homens não é dirigido pelo acaso, por demônios ou pelo próprio homem. Ele sabe que o seu Senhor é Todo-Poderoso e por isso é Ele quem, de alguma maneira e segundo os seus propósitos eternos e providenciais, faz serem elaboradas as leis. Quanto às leis injustas e anti-cristãs, mesmo sendo uma reivindicação totalmente legítima e relevante, o cristão não deve reclamar, murmurar ou criticar as autoridades. Antes, deve colocar os seus olhos em Deus e descansar nEle, tendo a certeza que Deus não perdeu o controle da situação e que Ele certamente tem um propósito naquilo tudo. O Senhor é bondoso e não deseja o mal ao ser humano; assim, todas as suas atitudes são boas. Mesmo as instituições aparentemente más aos olhos do homem certamente vão, em algum tempo, expressar a bondade de Deus.

Essa realidade acima mencionada não é facilmente entendida pelas pessoas, mas temos como exemplo a história de José, filho de Jacó, que foi vendido como escravo ao Egito pelos próprios irmãos. Deus estava dirigindo a história, e José reconheceu isso quando afirmou:

"Deus me enviou adiante de vós, para conservar a vossa sucessão na terra e para vos preservar a vida por um grande livramento. Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus” (Gn 45.7,8).


Ainda que os padrões de bondade de Deus não sejam semelhantes aos do ser humano, o cristão que conhece ao Senhor pode descansar, reconhecendo que no final de tudo a bondade do Senhor vai se manifestar com clareza. Por isso, o cristão pode se sujeitar a toda instituição humana, porque ele sabe que acima dela está o Senhor Deus e Ele é bom. 


sábado, 7 de setembro de 2013

As Autoridades



As Autoridades

Temos muitos motivos para agradecer a Deus por nosso país. Podemos servir a Deus livremente; podemos carregar a Bíblia sem a preocupação de ser presos; podemos compartilhar nossa fé e cultuar a Deus em qualquer lugar. Mesmo assim, não podemos aprovar tudo o que as autoridades fazem. Amamos nosso país e temos consciência da necessidade de mudanças e transformações. Mas quem poderá trazer mudanças ao Brasil?

A Bíblia nos diz que devemos orar a favor de todas as autoridades:

"Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade." (1 Timóteo 2.2-4)

Por que orar se não aprovamos tudo que as autoridades fazem? A oração tem o poder transformador naquele que ora e naquele que é o objeto da oração. Quem ama deseja o melhor. O nosso amor pela Pátria deve nos levar a suplicar as bênçãos de Deus sobre nossos líderes.

Oremos para que tenhamos líderes preocupados com seu próximo que na maioria das vezes está em condições bem piores, sem egoísmo, ambição ou outros fatores que possam atrapalhar; que tenham uma direção digna de sucesso e cooperação do povo. E a felicidade será geral quando todos aprenderem a dividir o pão com igualdade.

Um homem que dirige seu povo com honestidade e sinceridade não terá motivos para esconder os seus planos que seguramente ajudaram a todos os indivíduos. Assim, respeitando o tema de sua própria bandeira: "ORDEM E PROGRESSO", fará do Brasil um país independente, capaz de viver por si mesmo e ainda ajudar outros países, pois ele é rico, é abençoado e, sem dúvida, também é nosso.

Pedro afirma: “Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor”. (1Pe 2.13,14). Precisamos entender que devemos obedecer às instituições humanas, mas Deus é quem dirige toda a história. O Senhor é bondoso e não deseja o mal ao ser humano; assim, todas as suas atitudes são boas.

Temos como exemplo a história de José, filho de Jacó, que foi vendido como escravo ao Egito pelos próprios irmãos. Deus estava dirigindo a história.

“Deus me enviou adiante de vós, para conservar a vossa sucessão na terra e para vos preservar a vida por um grande livramento. Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus” (Gn 45.7,8).
                       
Podemos descansar, reconhecendo que no final de tudo a bondade do Senhor vai se manifestar com clareza. Sujeitemo-nos a toda instituição humana, porque acima dela está o Senhor e Ele é bom.

Devemos pedir a orientação do Espírito Santo para escolher nossos dirigentes e, depois, orar para que o mesmo Espírito Santo os ilumine para agir, segundo a justiça e a sabedoria de Deus. Olhemos o mundo em nossa volta e vejamos se temos, de fato, a consciência das necessidades de nossos compatriotas, ou mesmo de pessoas de outros países, a ponto de levá-los a Deus em oração.  

A esperança do mundo não está no poderio militar ou econômico, mas na fraternidade e amor que vem de Deus em Jesus.
"Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus". (Salmo 20.7)
Confiar faz parte da natureza humana, mas quando depositamos nossa confiança no lugar errado, poderemos sofrer consequências terríveis.
Por isso, coloco minha confiança, não em homens, mas no Senhor Deus. Somente nele encontrarei a segurança necessária para ter tranquilidade na alma e paz no coração. 

"Deus dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.
 Até os adolescentes se cansam e se fatigam e os jovens tropeçam e vacilam. Mas aqueles que confiam no SENHOR renovam as suas forças. Têm asas como a águia, correm sem se cansar, marcham sem desfalecer." (Isaías 40:29-31) 


Deus é força para o fraco, vigor para o cansado, alegria para o triste e salvação para o homem pecador. Nenhum homem que aceitou os cuidados divinos ficou desamparado.
   

domingo, 1 de setembro de 2013

Independência








Independência




Todo país tem seus feriados nacionais, sempre comemorados com orgulho pelos cidadões para lembrar algum feito heróico, significativo de sua história.

O Brasil estava sujeito ao domínio de Portugal e a independência tornaria o país livre dessa sujeição. A independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país. Pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas pessoas morreram na luta por este ideal.
A corte de Lisboa exigia o retorno de D.Pedro I a Portugal, pois sua presença impedia o propósito dos portugueses de recolonizar o Brasil. Mas D.Pedro decidiu ficar, preparando o caminho para a independência do Brasil.

Com a forte pressão por parte de Portugal, no dia 7 de setembro de 1822, D. Pedro I às margens do riacho Ipiranga, levantou a espada e gritou: “Independência ou morte!”. Declarando assim, a liberdade da nação brasileira.

A maior tragédia que aconteceu à raça humana foi o pecado. O pecado rompeu nosso relacionamento com Deus. O pecado nos fez prisioneiros de satanás, condenados ao inferno. E a história do Brasil nos lembra o que aconteceu há mais de 2000 anos atrás quando, um homem chamado Jesus, o filho de Deus, veio a esta terra com um único propósito, nos libertar da escravidão do maligno e, com sua própria morte, nos garantiu a nossa independência. O seu grito não foi às margens do Ipiranga, mas na cruz com um grande brado de vitória.

Jesus disse: “… está consumado…”, essas palavras foram suficientes para declarar que hoje não devemos mais viver debaixo de condenação, pois nada pode mais nos prender, para isso, temos que viver ao lado dAquele que promoveu a nossa independência através da sua própria vida.

Quando aceitamos seguir a Cristo somos livres, vamos ao encontro de novos horizontes, valorizamos os detalhes da vida, porque encontramos o sentido real que ela tem a nos oferecer. Porém por mais liberdade que tenhamos em Cristo, não podemos nos sujeitar a voltar à escravidão do pecado que antes estávamos aprisionados. Precisamos agir conforme a liberdade que conquistamos, não impondo limites ao agir de Deus em nossa vida, para que os frutos de uma vida liberta em Cristo sejam abundantes e as obras da carne sejam, a cada dia, impedidas de se manifestar pelo poder da presença de Jesus em nossa vida.

“Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do  jugo da servidão”. (Gálatas 5.1).

Oração:

Senhor, somos gratos, pois através da vida de Cristo, conquistamos a liberdade para viver em tua presença. Que a tua vida em nós apague os sinais que ainda fazem reconhecer a presença do pecado em nossa vida e que o nosso caráter seja transformado pelo fruto de Teu Espírito. Em nome de Jesus. Amém. 

Além de agradecer a Deus pela liberdade que temos também oramos pelos irmãos em Cristo que sofrem duras perseguições em vários lugares do mundo. Ainda hoje, muitos têm perdido a vida por sua fé em Cristo. 

Cristo nos libertou das garras de Satanás, por isso, reforçamos o agradecimento a Deus por Cristo ter dado a sua vida por nós e assim, podermos desfrutar da independência do pecado. Aleluia!!