A Fidelidade de Rispa
“Então Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de saco, e o estendeu para si sobre uma penha, desde o princípio da ceifa, até que sobre eles caiu água do céu; e não deixou as aves do céu pousar sobre eles de dia, nem os animais do campo de noite.” (2Sm 21.10.)
Encontramos Rispa na Bíblia no relato de um tempo difícil e de grandes perdas para o povo e a nação de Israel.
Podemos iniciar mencionando o significado do nome 'Rispa': Rispa significa “pedra quente”.
Quem era Rispa? Rispa era uma mulher forte e de caráter firme. Rispa foi mulher do rei Saul e teve com ele dois filhos: Armoni e Mefibosete. Rispa era uma mãe incansável, destacada por sua fidelidade.
O rei Saul havia matado os gibeonitas, por isso havia culpa de
sangue sobre a sua casa e era necessário resgate. E o resgate pedido pelos gibeonitas para que a herança do Senhor fosse abençoada foi contra a casa de Saul.
Davi teve de escolher sete homens da família de Saul para serem enforcados, para que a chuva pudesse novamente cair sobre a terra de Israel.
Davi escolheu os cinco filhos de Merabe, netos de Saul, e os dois filhos de Rispa, sua concumbina.
A Bíblia diz que eles foram mortos nos primeiros dias da ceifa da cevada. Seus corpos foram esquecidos pelos seus executores; foram deixados no madeiro, ao relento. Então Rispa, a mãe de Armoni e Mefibosete, “tomou um pano de saco e o estendeu para si sobre uma penha, desde o princípio da ceifa, até que sobre eles caiu água do céu”. (2Samuel 21.10-14).
Ao colocar ali um pano de saco percebe-se a imensa tristeza e dor de Rispa; sua humilhação diante de Deus em favor de seus filhos.
Muitas mães como Rispa choram por seus filhos
que estão mortos em seus próprios pecados.
Muitas mães colocam “panos de saco” sobre a “Rocha”, que simboliza a Palavra de Deus e suas promessas, e vigiam seus filhos “mortos”. Pois seus filhos estão nas drogas, nos vícios, na prostituição, no homossexualismo, nas depravações da imoralidade, nas mais extravagantes seitas, exalando o mau cheiro do pecado; decompondo-se dia-a-dia na podridão do mundo.
Rispa ficou em seu posto sozinha fazendo sua tarefa. Espantava as
aves de dia e as feras de noite. Ela não tinha medo. Mas esperava que o rei se
compadecesse e desse um sepultamento digno de nobres aos seus filhos.
Ela ficou ali por mais de dois meses, e isto foi dito a Davi. Ele então “tomou os ossos de Saul e os ossos de Jônatas e também os ossos dos enforcados. E eles foram enterrados na terra de Benjamim. Depois disto, Deus se tornou favorável para com a terra”. (2Samuel 21.12-14).
Enquanto Davi não honrou aos que morreram pelo pecado de outro, não houve o favor, a bênção de Deus sobre a terra. Foi Rispa quem fez a mão do rei Davi trazer a bênção novamente sobre Israel.
Rispa pode ver o valor de uma aliança feita diante de Deus.
Rispa, a mãe modelo, mãe amorosa, não abandonou seus filhos nem quando morreram; passou enxotando as aves de rapina para que não comessem os corpos de seus dois filhos expostos na terra. Foi honrada pelo rei Davi, enterrando seus filhos nas sepulturas dos reis de Israel. (2 Sm. 21:8-14).
Rispa pôde ver as conseqüências do rompimento de uma palavra empenhada
Rispa colocou pano de saco sobre a penha em frente aos cadáveres de seus filhos e ficou guardando-os de dia e de noite.
Rispa assistiu ao milagre da chuva caindo, após a execução do castigo conseqüente do erro de Saul.
Muitas mães oram, crendo que Deus irá ressuscitar seus filhos e lhes dará uma nova e maravilhosa vida. Elas crêem que seus filhos receberão o “toque” de vida do Espírito Santo e serão ressuscitados.
Rispa assistiu ao milagre da chuva caindo, após a execução do castigo conseqüente do erro de Saul.
Muitas mães oram, crendo que Deus irá ressuscitar seus filhos e lhes dará uma nova e maravilhosa vida. Elas crêem que seus filhos receberão o “toque” de vida do Espírito Santo e serão ressuscitados.
E, por isso, elas não se cansam dia e noite de vigiar, orar e crer, até que o “rei” olhe para elas, tenha misericórdia e faça cessar a sua dor.
Rispa, a mãe modelo, mãe amorosa, não abandonou seus filhos nem quando morreram; passou enxotando as aves de rapina para que não comessem os corpos de seus dois filhos expostos na terra. Foi honrada pelo rei Davi, enterrando seus filhos nas sepulturas dos reis de Israel. (2 Sm. 21:8-14).
Quantas mães já abandonaram seus filhos, mesmo vivos? Rispa, foi uma mãe virtuosa que entendeu e aceitou a missão de
ser mãe. Mesmo em face ao sofrimento, e morte, não abandonou seus filhos.
Quantas mães já desistiram de seus filhos concedendo que as aves
das drogas, dos traficantes, prostituições, más companhias, filmes e revistas pornográficas, namoros fornicários e tantos outros pecados façam parte da vida deles?
Seja uma mãe virtuosa, enxote essas aves de seus filhos, mande embora, mas não perca seus filhos.
A mãe virtuosa não será abandonada na velhice. Não será esquecida mesmo quando morrer. Será sempre amada. Seu caráter estará evidente em seus filhos e na sua posteridade. Deus honrará a mãe virtuosa como honrou a Rispa.
