quarta-feira, 23 de maio de 2012

Perdão






Perdão



A mais bela definição apresentada na Bíblia é sobre Deus: “Deus é amor”.
A maior prova do amor de Deus para conosco foi o perdão de todos os nossos pecados.
Porque Deus nos ama ele nos perdoou.
Perdoar é um predicado de Deus.
Quando Deus nos perdoou, pôs um fim à situação desastrosa em que nós nos encontrávamos, pois, como conseqüência do nosso pecado de desobediência, estávamos condenados à morte.
Deus nos chamou para uma nova vida, onde o amor e o perdão sempre têm a sua máxima expressão. Perdoada a nossa ofensa, o relacionamento amoroso que nos une ao Pai Eterno foi restaurado.
Diante desse ato de misericórdia e amor imerecido devemos, do mesmo modo, estender perdão a todo aquele que nos ofender. O perdão de Deus deve gerar em nosso coração o desejo de perdoar tal com ele fez conosco.
Perdoar é um dos atos básicos da fé cristã, pois, a nossa entrada na vida que Jesus Cristo nos ofereceu, só foi possível porque recebemos perdão de nosso Deus e Pai. Ele nos perdoou, mediante a obra de seu Filho feita na cruz, em nosso favor. Amor e perdão sempre caminham juntos.
Perdoar não é um sentimento, nem depende de nossa vontade ou emoção, mas é um mandamento da Palavra de Deus.
A Palavra declara:

"sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo vos perdoou" (Efésios 4.32);

"Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso  alguém tenha queixa contra outrem. Assim como o Senhor nos perdoou, assim também perdoai vós". (Colossences 3.13).

Perdoar significa deixar de considerar o outro com desprezo ou ressentimento. É ter compaixão, deixando de lado toda a idéia de vingar-se.

"perdoando-vos uns aos outros como, também Deus, em Cristo, vos perdoou". (Efésios 4.32),

É inconcebível viver sob o perdão de Deus sem perdoar ao próximo.
Quando Jesus ensinou os seus discípulos a orar, ele colocou um pedido ao Pai: 

"perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado os nossos devedores". (Mateus 6.12).

É esse espírito de perdão que deve permanecer em nós. Se o Pai, antecipadamente, nos perdoou, quando não éramos merecedores, em gratidão ao seu amor perdoador, nós devemos, também, perdoar aos que nos ofendem.
O perdão deve ser uma característica do nosso viver cristão. 
O amor perdoador de Cristo foi sacrificial, pois ele se deu por nós, assim, da mesma forma, o nosso amor deve se expressar dando-nos, em amor, por aquele que nos ofendeu.
Isso se expressará mais fácil na medida em que amadurecemos em nossa vida espiritual. O perdão tem de ser um ato de nossa vontade disciplinada. Ele não é um sentimento, nem é facultativo. O perdão resulta de colocar a nossa vontade sob a vontade de Deus.

Condições para recebermos perdão
Perdoar para ser perdoado é o ensino de Jesus:

"se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas". (Mateus 6.15).

"Assim também meu Pai celeste vos fará, se no íntimo não perdoardes cada um ao seu irmão" (Mateus 18.35).

"E, quando tiverdes orando, se tendes alguma cousa contra alguém, perdoai, para que o vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas" (Marcos 11.25).

Quem já passou por situações difíceis em que foi grandemente caluniado, sabe como é difícil perdoar.
Somente quem conheceu o novo nascimento em Cristo pode alcançar esta dádiva do perdão.

Perdoar a si mesmo:
Muitas vezes, antes de podermos perdoar os outros, devemos perdoar a nós mesmos. Devemos recordar que Cristo nos perdoou.

"Amarás ao teu próximo como a ti mesmo." (Mateus 22.39)

Deus nos ama e já nos perdoou, por isso, devemos lembrar a posição em que Deus já nos colocou: 

"nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus." (Efésios 2.6).

Precisamos nos ver como somos aos olhos de Deus e não segundo os nossos incorretos sentimentos. Em Cristo está a nossa vitória.

Quantas vezes devemos perdoar?
Essa foi a pergunta que Pedro fez a Jesus. A resposta do Senhor demonstrou que já não estamos sob a Lei, estamos sobre a Graça de Deus. 

"Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete." (Mateus 18.21,22)

Se a Lei determina um número de vezes para perdoar, o Evangelho de Cristo não determina números, determina a aplicação do amor em grau infinito.
Perdoar é essencial ao nosso bem estar interno e ao testemunho externo da igreja. Pois, sem a prática do perdão, as ervas daninhas da amargura, do ódio e do ressentimento impedirão que seja visto em nós o caráter de Jesus, o nosso Senhor e Salvador.

Quem perdoa mostra a excelência de um coração convertido e transformado por Jesus, sente paz na alma e espírito, e ganha nesta vida e na vida eterna.

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